quinta-feira, 31 de março de 2011

Ser Solidário...


Porque gosto da Solidariedade sem protagonismos, do servir as causas sem segundos interesses.
Participem no DIA SOLIDÁRIO e ajudem a contribuir para minorar as dificuldades daqueles que mais precisam.

"Cada macaco no seu galho"

Sempre me abstive de comentar questões internas de outros partidos por uma razão muito simples: não os conheço, não sei o que decidem internamente e, a bem dizer, pouco me importa o que por lá fazem.
No entanto, com alguma frequência deparo-me com uns supostos "videntes" ou peritos no baralho que não têm pudor em comentar aquilo que, garantidamente, desconhecem.
Esta semana, num jornal local, deparei-me com mais uma pérola da cartomância onde um responsável político com pouco espaço no partido em que milita decidiu meter a foice em seara alheia. E o mais grave é que não hesita em ir para além da esfera política e pretende colocar em causa relações de amizade profundas, coisa que a ele deve ser dificil digerir.
Naturalmente, perante tanta diletância não posso deixar de me rir. E foi num belo almoço que eu - o mau da fita - e a visada - vítima dos algozes do PSD - rimos desta tentativa baixa de criar conflito onde ele não existe.
Mas compreendo a posição do escriba. É mais uma tentativa de distrair os incautos do desafio que lhe foi feito e ao qual ele não tem coragem de responder. Porquê? Porque falar por metáforas é muito mais confortável do que assumir posições claramente.

quarta-feira, 30 de março de 2011

A independência das Associações


No passado Sábado realizou-se um debate onde foi discutido o tema do associativismo e das políticas autárquicas de apoio ao associativismo.
Em destaque estiveram duas formas diametralmente opostas de apoio à actividade associativa: uma centralizadora e outra descentralizadora.
O modelo local foi-nos apresentado por um dirigente associativo. E neste o Município exerce uma posição de centralismo e dum certo controlo sobre a actividade das associações. As associações vivem e sobrevivem numa lógica de subsídio, desenvolvem poucas actividades de modo próprio, sendo a maioria delas organizadas sob a tutela do Municipio subsidiante.

O outro modelo, que me parece muito mais interessante, foi-nos apresentado pelo ex-Vereador da Feira, Amadeu Albergaria, e retrata uma realidade diferente e, na minha opinião, muito mais atractiva. Através dum exemplo de sucesso - Feira Medieval em Terras de Santa Maria - o ex-autarca e actual deputado, contou como fizeram a formação às associações, como lhes deram a mão e, após a emancipação, permitiram que as mesmas deixassem de se regular numa perspectiva subsidio-dependente para se tornarem autónomas.
Em S. João da Madeira, o mesmo exemplo foi dado pelo também ex-autarca Paulo Cavaleiro. Na área do desporto, as associações do concelho souberam crescer e ganhar autonomia, tendo o Município um papel cada vez mais residual, permitindo inclusive a co-gestão dos espaços desportivos municipais, com claro benefício para as associações e para a população em geral.

Sem dúvida, princípios e actuações a reter e a transportar para a nossa realidade.

segunda-feira, 28 de março de 2011

O futuro do Bussaco


No passado Sábado, o PSD Mealhada, juntamente com o deputado da Assembleia Municipal BRUNO COIMBRA, convidou os deputados do PSD Aveiro, PAULA CARDOSO, AMADEU ALBERGARIA e PAULO CAVALEIRO, para conhecerem os efeitos do abate intensivo de árvores nas encostas da Serra do Bussaco.
Na última sessão da Assembleia Municipal, o PSD já havia lançado o alerta para os perigos que advêm deste corte desregrado o qual, segundo se sabe, não é secundado dum plano de reflorestação imediato.
Discordo inteiramente da posição assumida pela maioria socialista de achar que aquele é um problema alheio, somente porque a maior parte das intervenções estão a ser realizadas em concelhos vizinhos, mas nas cercanias do perímetro da Mata.
Alhearmo-nos deste problema que, segundo a proposta do PSD, pode vir a ter graves alterações no ecossistema da Mata do Bussaco, é não olharmos para o futuro e para a preservação dum dos mais importantes patrimónios naturais de Portugal.
Da nossa parte ficou a recomendação e tudo faremos para que este não seja um assunto esquecido. De que valerá preocuparmo-nos com as potencialidades da Mata do Bussaco, com o turismo, com a sua vertente religiosa ou botânica, quando nada fazemos para que esse património seja protegido?

sexta-feira, 25 de março de 2011

O associativismo nas políticas autárquicas


A nossa sociedade caracteriza-se por uma forte intervenção do Estado na quase totalidade das áreas, mas permite que haja lugar à livre iniciativa e ao espírito associativo daqueles que se organizam em volta dum fim lúdico, cultural, desportivo, caritativo, etc.
O concelho da Mealhada é um exemplo de intervenção associativa, existindo várias dezenas de Associações com um papel relevante na expressão dos seus vários interesses.

Foi por este motivo que o PSD local, em conjunto com a JSD, decidiu organizar um debate sobre o tema, convidando diversas associações concelhias e três intervenientes com créditos firmados nessa área.

Amanhã, pelas 21.30 h., no Salão Nobre dos Bombeiros da Mealhada, o concelho terá a oportunidade de debater o Associativismo e as Políticas Autárquicas de Apoio ao Associativismo.

quinta-feira, 24 de março de 2011

- 8 razões para um fim anunciado.


Ontem deu-se a demissão do Primeiro-Ministro, fim mais que anunciado e, pela maioria dos portugueses, desejado.
Não diria que José Sócrates bebeu do seu próprio veneno, mas, na verdade, tudo fez para que o fim não pudesse ser outro. Mas Sócrates, ao invés de apurar as suas "qualidades" como Primeiro-Ministro, preferiu sempre afinar as de estratega e mestre de cerimónias duma caminhada em direcção ao abismo, que sempre soube pintar de cor de rosa.
Assente a poeira da euforia de ontem, fica bem elencarmos as razões pelas quais os Portugueses deverão MESMO mudar de rumo:
1 - Sócrates vendeu, e bem, um País de fantasia em 2009 para conseguir ganhar as eleições legislativas, e aí criou a primeira grande mentira.
2 - Logo após ter ganho as eleições, os números da crise dispararam e Sócrates veio mostrar uma grande estupefacção, culpando a crise internacional, e contando a sua segunda mentira.
3 - Entretanto, pressionado pelos números, Sócrates veio mostrar confiança na recuperação da economia portuguesa, tudo fruto das medidas por si adoptadas, mas os mercados desmentiam-no e atestavam que o País era cada vez menos confiável. E lá estava Sócrates a mentir novamente aos portugueses.
4 - E porque governava em minoria e a Europa exigia esforços adicionais, logo veio Sócrates pedir o apoio da oposição para levar avante os PECs I, II e III, jurando a pés juntos que aquelas seriam as últimas medidas duras a tomar para que se retomasse a confiança. Está visto que mentiu novamente e lançou o descrédito na Oposição.
5 - Foi então eleito um Presidente que, na tomada de posse, deu alguns "conselhos" avisados, tudo em nome duma ainda possível cooperação estratégica. Sócrates não mentiu, mas fez "orelhas moucas" lançando o PEC IV.
6 - Sócrates está-se a marimbar para o PR e para a Oposição, e por isso levou o PEC IV à Europa, convencendo os parceiros que por cá estava tudo sereno. E, está claro, voltou a mentir porque escondeu aquele pacote e sabia que desta vez iria ter uma oposição intransigente.
7 - E a verdade é que nem os mercados acalmaram quando Sócrates apresentou essas novas medidas, ao que se conclui que, o problema não está nas medidas mas no Governo.
8 - Por fim, Sócrates mostrou ontem a sua génese. Mais uma vez assobiou para o lado, deixou o Ministro das Finanças dar o corpo à balas e, à hora de jantar, apresentou-se com uma corda ao pescoço fazendo o papel de vítima na perfeição, levando os incautos às lágrimas perante tal representação.

Em suma, Sócrates anda há 6 anos a ganhar o Oscar para a melhor representação melodramática e, a verdade, é que até consegue fazer passar a mensagem. Agora, resta aos Portugueses saberem se querem continuar nús na bancada a assistir a esta peça de mau gosto que nos tem à beira do cadafalso.

quarta-feira, 23 de março de 2011

1 - Do início.

A vida é feita de ciclos. Uns terminam quando outros se iniciam.
Entendi, por bem, abrir hoje este novo espaço de reflexão e partilha onde o centro será sempre o meu concelho e a minha cidade - MEALHADA.
Os espaços de oportunidade devem ser alargados e a discussão da política, das políticas e do nosso quotidiano merecem que aproveitemos todas as possibilidades.
Este blogue procurará ser isso mesmo: um espaço de discussão de ideias e ideais, onde todos serão convidados a dar o seu contributo de forma elevada e assertiva. Nâo serei, naturalmente, apartidário. Mas procurarei que as opiniões divergentes sejam tratadas com a consideração de quem entende que divergir também pode significar convergir para um fim comum.

Pessoalmente, espero igualmente contribuir para que as questões levem às soluções. Dos eventuais leitores espero interesse e espírito de cidadania.

A todos desejo então que partilhem deste espirito muito próprio a que chamo VIVER MEALHADA.