Provavelmente, para a esquerda portuguesa, vou dizer uma barbaridade e serei apelidado de "fascista, defensor do grande capital, dos latifundiários e dos opressores do proletariado e da classe operária", mas pronto, aqui vai...
Portugal tem 4 datas marcantes, às quais se conferiu atribuir o "galardão" de feriado nacional: 25 de Abril, 10 de Junho, 5 de Outubro e 1 de Dezembro.
E, se o 10 de Junho - Dia de Portugal, das Comunidades e de Camões - é e deve manter-se intocável, as restantes datas terão merecido uma ponderação sobre a sua importância na recente extinção de feriados em nome da produtividade nacional.
Ora, e foi nessa ponderação, que imagino tenha havido para não pensarmos que houve extinções arbitrárias, que, na minha opinião, os decisores erraram.
Deixando aqui bem claro que o 25 de Abril foi fundamental para a conquista da liberdade dos portugueses que viviam sob o jugo da ditadura, parece-me que, em termos simbólicos, a conquista da Independência ao invasor e opressor estrangeiro e a implantação dum regime político onde os governantes não estavam dependentes da consanguinidade, as datas do 1 de Dezembro e do 5 de Outubro serão, certamente, mais representativos da nossa identidade que propriamente o 25 de Abril.
Por mim, continuarei certamente a comemorar o 1 de Dezembro, porque, sobretudo, prezo muito a independência do meu PORTUGAL.
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