Há dias lia um artigo no "Público" que versava sobre a sobrevivência do jornalismo em suporte de papel, por contraponto com o suporte digital, muito mais apelativo e actual.
E como adepto fervoroso das novas tecnologias, abdiquei quase totalmente do suporte de papel e rendi-me ao maravilhoso mundo das aplicações tecnológicas.
A razão da escolha parece-me evidente por várias razões, entre elas a ecológica e a da actualidade. Quem é que quer ler hoje as notícias de ontem?
A nível local também se coloca essa problemática. E se há aqueles que se adaptam à nova realidade, afirmando-se em novos formatos, outros há que insistem na cristalização.
E como sobrevivem economicamente? Bem, não sendo lucrativos e até falseando de forma grosseira as "vendas" através da distribuição massiva e gratuita pelos estabelecimentos e instituições do concelho e concelhos vizinhos, insistem na defesa de interesses obscuros ora através do jornalismo de alcova, ora através do jornalismo de sarjeta.
A minha questão final é: sabendo todos nós que os jornais locais, mesmo com publicidade e assinaturas, são economicamente inviáveis, em nome de que interesses é que se mantêm vivos?
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