domingo, 31 de julho de 2011

VIDA POR VIDA - uma homenagem ao Sergio.

O infortunio bateu 'a porta dos soldados da paz da Pampilhosa. Na passada semana, a luta árdua dos bombeiros fez mais uma vitima que lamentamos.
Vida por Vida, a Vida pela Vida daqueles que o Sergio jurou defender na sua carreira de bombeiro, de homem ao servico da sua comunidade.
Quis o destino que a morte o encontrasse numa esquina da sua batalha. Uma morte que tantas vezes esta' presente e 'a espreita daqueles homens e mulheres para quem o risco desta missão que abraçaram e' uma constante.

Nao há palavras que ajudem a suportar desaparecimentos trágicos, sobretudo quando estas ausências precoces ocorrem ao servico de outras vidas. Aos que partem deixamos uma sentida homenagem; aos que ficam deixamos uma palavra de coragem e alento para que o seu futuro se realize sempre com o pensamento naqueles que deram a vida com galhardia. Continuem a ser homens e mulheres ao servico da vida dos outros. O Sergio agradecer-vos-a' o exemplo de coragem que escolheram para vos definir enquanto Bombeiros da corporação da Pampilhosa.

Perante o Sergio curvamo-nos numa sentida e profunda homenagem. Ao Sergio dizemos ate sempre.

terça-feira, 12 de julho de 2011

O papel das Oposições

Uma das discussões que frequentemente tenho com companheiros de partido diz respeito ao papel que deve ser reservado às oposições, sejam elas partidárias ou no seio de órgãos executivos ou deliberativos.
No que toca à oposição feita pelo PSD na Mealhada, há quem entenda que devia assumir uma posição mais beligerante, de índole mais contrária às posições que assume a "situação", em suma, uma oposição deve servir para ser do contra e para votar contra.
Por experiências passadas, não tenho boas memórias das vantagens obtidas por quem assumiu uma posição quase revolucionária e encetou estratégias de confronto. Aliás, todos conhecemos as posições que o actual 1º Ministro tomou enquanto líder  da oposição, preferindo o diálogo e a concertação com o Poder, avalizando inclusive o PEC, do que, ao invés, assumir uma atitude de contra-poder. Julgo que um dos factores da sua vitória eleitoral passou por se ter assumido colaborante, mostrando que, mais que vitórias efémeras, interessava-lhe o futuro do País que agora lidera. E fê-lo bem.

Bem ou mal, assumi que, tanto na Vereação da Câmara da Mealhada como na liderança da secção local do partido, a atitude certa em tempos de dificuldade deve ser colaborante, positiva e de conjunto. Posso não estar a agir de acordo com os interesses pessoais, mas tenho a certeza que não estou a agir contra os interesses do meu concelho da Mealhada. 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A extinção de freguesias.

No congresso deste fim de semana da ANMP, Passos Coelho referiu a necessidade de rever a Lei das Finanças Locais, prevendo ainda a redução das transferências da Administração Central para os Municípios e a extinção de empresas municipais e freguesias.
Aliás, a redução das freguesias não seria uma medida do programa governativo, mas antes uma imposição da "troika" com vista ao cumprimento do acordo estabelecido com o Estado português.

Confesso que não tenho ainda uma opinião formada sobre a matéria, sobretudo a nível do meu concelho. Contudo, reconheço que a proliferação de empresas municipais que serviram sobretudo para desequilibrar a economia dos municípios e de freguesias que servirão populações residuais, contribuirá para que estas medidas de extinção sejam levadas avante.

Há, no entanto, que ter sempre a atenção sobre o cariz social que muitas juntas de freguesia desempenham por esse país fora, nomeadamente, assegurando o acesso a serviços (ex: correios) que, de outra forma, os habitantes não teriam acesso.

Assim, mais que outras medidas de contenção, a extinção ou fusão de freguesias e municípios não deverá ser feita duma forma cega, imponderada ou apressada, sobretudo quando contribuirem para que a qualidade de vida daqueles que usufruem do serviço seja diminuída.