quinta-feira, 30 de junho de 2011

A descentralização em nome da Politica de proximidade.

Aparentemente, uma das promessas eleitorais do candidato local do PS 'a Presidencia da Assembleia Municipal da Mealhada era a descentralização das reuniões daquele órgão.
A medida, em teoria, pareceu-me acertada porque visaria exercer uma POLITICA DE PROXIMIDADE, levando os assuntos municipais a cada uma das 8 freguesias do concelho. Acertada mas desde que, na pratica, essa proximidade se faca atraves da participação efectiva das populações. E essa foi a formula que nao se verificou na reunião de ontem de VENTOSA DO BAIRRO.
A participação do publico foi residual e reduziu-se aos elementos da Junta e da Assembleia de Freguesia.

Para o futuro seria importante que houvessem outras formulas para que a atractividade das Assembleias Municipais nas freguesias seja superior, nomeadamente, privilegiando assuntos concretos da freguesia onde se realizar a mesma - projectos, obras, iniciativas culturais, protocolos, etc.

Aguardemos então melhorias.

*texto em versão iPad.

Curtas

O Pais conheceu hoje o programa de Governo para esta Legislatura.
Entre as medidas mais sonantes, destacou-se o imposto extraordinário sobre o subsidio de Natal dos trabalhadores e pensionistas que aufiram salários superiores ao salário mínimo nacional.

A medida duma dureza inédita será compreendida pelos portugueses pela necessidade de consolidar a posição de Portugal perante os nossos credores. SOCRATES descredibilizou a nossa economia para alem do razoável. E só com medidas que vão para alem do compromisso com a Troika conseguiremos restabelecer a confiança dos mercados e criar condições para que, num futuro que se espera próximo, possamos renegociar prazos e taxas de juro sobre os vultuosos empréstimos que tivemos que pedir.

No entanto, ao Governo caberá tomar medidas onde todos sintam o sacrifício e nao limita-lo aos contribuintes singulares, trabalhadores por conta de outrem. E' tempo de acabar com os privilégios existentes nas empresas com participação do Estado e sobre a banca.

*texto em versão iPad.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A Feira que nós queremos


      Terminou na passada semana mais uma edição da FEIRA DE ARTESANATO E GASTRONOMIA DA MEALHADA, este ano com um novo formato mais reduzido.
      Aparentemente, também este ano o evento terá tido o costumeiro sucesso, se tivermos em conta os objectivos mínimos que se pretendem alcançar com uma feira desta dimensão e duração. Isto é, se com este formato pretendemos que a mesma agrade aos artesãos do concelho, àqueles comerciantes que vêem na feira uma oportunidade para fazer negócio  e aos locais que aproveitam para a visitar, então diremos que a feira tem o formato ideal.
      Uma das razões para esta redução da duração da Feira prender-se-á também com a conjuntura económica que vivemos. Mas, tendo conhecimento que a manutenção da duração anterior – mais do dobro da actual -  apenas encarecia o investimento do Município em 15%, parece-me ter sido uma má aposta esta redução tão drástica, sendo certo que, ainda que a nível local, a feira é um importante promotor do concelho.
      E, nesta perspectiva local, tambem não deverá desagradar a quem lá expõe. Creio, no entanto, que as associações de cada uma das freguesias que dinamizam a parte de gastronomia, face ao investimento por si realizado e ao empenho colocado, não estarão certamente agradados com esta redução, pois, se há algo nesta feira que mobiliza visitantes são as tasquinhas. E para as associações das freguesias este evento é, sem sombra de dúvida, uma importante fonte de rendimento.
      Mas, ou muito me engano, ou o objectivo inicial desta Feira de Artesanato e Gastronomia era diferente. Recordo-me de ouvir dizer aos seus organizadores que este era o evento chave do concelho da Mealhada. Ora, sendo então o evento mais marcante do concelho da Mealhada, deveria, por isso mesmo, ter uma identidade própria que o distinguisse das centenas de certames do género que se realizam por esse País fora. A verdade é que não há nada que a distinga e a torne única. Se a vertente de gastronomia ainda se centrasse nas “4 Maravilhas da Mesa da Mealhada”, creio que podíamos conferir-lhe essa marca distintiva, mas, nos actuais moldes, isso é cada vez mais uma miragem.  A gastronomia é comum a esta e a muitas outras feiras.
      Julgo que, ao longo dos anos, faltou a ambição de levar mais longe esta Feira. Faltou o rasgo para lhe dar a marca da Mealhada e para a fazer crescer enquanto verdadeiro evento do ano da mesma forma que os nossos vizinhos de Anadia e Cantanhede souberam fazer com a Feira da Vinha e do Vinho e a EXPOFACIC, eventos que foram crescendo, ganhando maturidade e hoje são conhecidos e reconhecidos fora de portas.
      E é aqui residirá a eterna escolha: desejamos ter um evento que é apenas mais um entre muitos, que não merecerá destaque além das fronteiras locais, que não trará ao concelho visitantes atraídos pelo carácter único daquilo que nos caracteriza e nos torna diferentes, ou, ao invés, queremos ser identificados pela excelência dos nossos produtos, das nossas marcas, criando um evento que seja atraente e cativante, se apostarmos na sua divulgação e promoção.
      Escrevo estas palavras sem uma ponta de critica à Feira e ao seu formato actual. Mas não posso deixar de deixar no ar esta reflexão para que todos aqueles que gostam do concelho e daquilo que tão bem sabemos fazer reflictam sobre a feira que desejamos para o futuro.

*artigo a publicar no "JM".

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Legislativas na Mealhada


Estava a conversar há pouco com o NUNO CANILHO  e, ao que parece, não há memória - ou pelo menos eu não a tenho - de uma liderança do PSD Mealhada ter ajudado a ganhar umas Legislativas na Mealhada.

Só por isso a Comissão Política da minha Secção deve estar de parabéns.
As eleições legislativas de ontem culminaram com uma vitória retumbante do PSD. Contrariando as sondagens que teimavam em apontar como resultado mais provável o empate técnico, os eleitores souberam dar uma cabal resposta a todas as tendências e fizeram uma escolha clara para os próximos anos – ter Pedro Passos Coelho como Primeiro-Ministro de Portugal e ter um Governo do PSD a comandar os destinos duma Nação em dificuldades.
            Os Portugueses mostraram, de forma clara, que Sócrates deixou há muito de ser uma solução para o país, tendo nos últimos anos contribuído duma forma clara para o descrédito do País e para que os Portugueses olhassem hoje para o futuro com descrença e receios. Os portugueses mostraram que estavam fartos de promessas por cumprir, do aumento do desemprego, da precariedade social e sobretudo do estado de bancarrota a que chegámos após anos a fio de desvario governativo.
            Os resultados nacionais permitem agora que o PSD apele à unidade nacional, forme um governo forte e coeso e consiga devolver a Portugal a credibilidade e prosperidade desejada por todos.
            Não posso deixar de fazer uma referência à importância dos resultados que o PSD obteve no concelho da Mealhada. Esta inédita vitória veio demonstrar que os mitos também se abatem. Mostrámos que é possível ao PSD ganhar eleições na Mealhada. E tal vitória só foi possivel porque a candidatura do PSD e do lusense BRUNO COIMBRA souberam  trazer consigo uma dinâmica de esclarecimento, verdade, competência e proximidade com os eleitores.
 Cabe também recordar que também em 2002 o PSD  contava nas listas do distrito de Aveiro com um candidato da Mealhada. E mesmo aí, o PSD  Mealhada não conseguiu alcançar o êxito hoje alcançado. Este resultado dá-nos alento para futuros desafios, mas também vem comprovar que a estratégia delineada pela actual Comissão Política do PSD Mealhada foi a correcta e começa a colher os frutos dum trabalho sério, dinâmico e coerente. O PSD Mealhada está de parabéns, BRUNO COIMBRA, o candidato eleito, está de parabéns, assim como estão de parabéns o concelho da Mealhada, o distrito de Aveiro e Portugal.