terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Este País não é para piegas!

Hoje, confesso aqui a minha irritação contra grande parte dos portugueses. E manifesto aqui o meu mau humor, a minha irascibilidade porque me custa ouvir o vociferar daqueles que, de forma gratuita, criticam as medidas de austeridade que, nenhum de nós deseja, mas são inevitáveis.
E porque me irritam esses críticos? Porque conheço alguns. E sei que nunca na vida calejaram as mãos, nunca na vida conheceram a dureza do trabalho. Pelo contrário, conheci-os como especialistas da caça ao subsídio pessoal e ao subsídio às instituições que lideraram. E eram esses mesmos subsídios que lhes permitiam não só manter as suas colectividades, mas também manter o agregadozinho familiar que, por sua vez, também era avesso ao trabalho.

Por isso, e desculpem-me a franqueza. Abram os olhos para esta nova realidade. O Estado que vos engordou, faliu. E, doravante, este País não é para piegas ou queixinhas das agruras da vida. E se estiverem mal, olhem, emigrem para a Alemanha.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Reaccionário, eu?


Na passada semana fui brindado com o habitual léxico comunista pelo articulista, comunista e sindicalista João Louceiro, que me apelidou de “reaccionário”. Ora hoje, gostava apenas de estender a minha “reaccionarice” às comissões de utentes dos transportes públicos e aos sindicatos que mais não são que extensões dos partidos minoritários da esquerda no Parlamento.
E recordava as palavras muito sábias proferidas pelo Secretário de Estado dos Transportes: o esforço dum ano de contenção e de diminuição do déficit crónico dos transportes públicos portugueses é esmagado por um dia de greve organizada por essas “quadrilhas de malfeitores” (a expressão é minha) que, enquanto o Governo tenta manter o País à tona, insistem em afogar as nossas esperanças de sobrevivência.