terça-feira, 12 de abril de 2011

Nobre Decisão


Ontem dei por mim a reflectir sobre a oportunidade do convite de FERNANDO NOBRE para integrar as listas do PSD às legislativas de 5 de Junho e, no final, concluí pela aprovação desta escolha.
E na apreciação deste convite e aceitação, tentei analisar a questão por dois prismas: a do PSD e a do independente FERNANDO NOBRE.

Quanto à postura do PSD vi-a com toda a naturalidade a partir do momento em que conheci o perfil que o partido traçou do candidato às Legislativas, não ignorando a necessidade dos partidos se abrirem à sociedade civil e fazerem integrar nas suas listas independentes que confiram uma mais valia à candidatura, podendo alargar a base de apoio do partido.

Relativamente a FERNANDO NOBRE, não integrarei o rebanho dos críticos da sua postura. Antes pelo contrário, admiro-lhe a coragem e a postura. Nobre pode não ser um político experiente, pode até ser pouco dotado para o tacticismo político, mas terá com certeza feito a antevisão da reacção de muita e boa gente à escolha lúcida que fez. Como homem de coragem, Fernando Nobre sabia que iria dar o corpo às balas da Esquerda e do PS que não lhe perdoará tal "traição". Mas como Nobre, e muito bem, referiu um dia, não pretende ficar refém de partidos e, por isso, apenas aderirá a causas. E ao candidato que no passado foi mandatário do Bloco de Esquerda e candidato presidencial com um apoio inequívoco de Mário Soares, moveu-o a causa da salvação do País da qual o PSD é o único protagonista credível.

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